TEXTO 1:

Em Platão, temos a desvalorização da imagem, pois ela é cópia [mimésis], e a valorização da ideia como algo mais próximo da verdade. Essa concepção, então, considera a arte como atividade que meramente transpõe a realidade para um quadro, livro ou palco. As diversas formas de arte estariam, em tese, executando a mesma atividade: afastar do conhecimento da realidade aquele que se presta à sua apreciação.

TEXTO 2:

Em "Crítica do Juízo", Kant afirma:

“O sentimento do sublime é um prazer que só surge indiretamente e, portanto, é produzido pelo sentido de um impedimento momentâneo, seguido de uma efusão mais forte, das forças vitais, e assim, enquanto emoção, não se apresenta absolutamente como um jogo, mas como algo sério quanto ao emprego da imaginação.” (Crítica do Juízo. § Passagem da faculdade de julgamento do belo à faculdade de julgamento do sublime)

TEXTO 3:

Na Antiguidade clássica o valor moral do domínio de si é também um valor estético. A liberdade manifesta a vida como obra. O regime físico dos prazeres e a economia que se lhes impõe faz parte da arte de si. É no domínio de si que o sujeito mostra-se em relação a si mesmo. O sujeito de desejo quando tem domínio de si, desenvolve uma arte da existência, determinada pelo cuidado de si.

Silva, Stela Maris da. A vida como obra de arte.

TEXTO 4: Aristóteles defendeu que a arte (principalmente o teatro trágico) provoca no expectador o terror e a piedade. Isso acontece porque as pessoas aproximam-se do drama do personagem e sentem-se associadas a ele. Ao emocionarem-se, rindo e chorando com seus heróis, os expectadores alcançam um estado de alívio dessas emoções. Aristóteles chamou essa situação de catarse, a purgação dos males da alma.